Faz todo o sentido, sentir... amar,
sofrer, dar, sentir saudades...
Saudades...De uma noite de verão,
quando as flores abrem suas pétalas, unindo-se à brisa
Para num aplauso perfumado, receber a lua cheia
Que brinca no céu, ofuscando o brilho das estrelas.
De um lago perdido em algum canto da memória,
Do cheiro de terra molhada e Alecrim amassado,
Arrepiando o corpo na sensualidade da natureza.
Da explosão sensual de cores no horizonte,
Ao despertar do astro rei, repleto de luz e calor...
Das ondas quebrando no silencio da madrugada,
Esculpindo na rocha figuras fantásticas,
Talhadas pelo pincel de misterioso e invisível artista.
Saudade...
De mistérios desvendados, criando enigmas ainda maiores.
Da poesia que se esconde em cada verso não composto,
porém, vivido e compartilhado.
Saudade que é a oração e também o milagre...
A água pura da fonte mais profunda,
Que tem no sabor o mistério da terra.
Saudade do escuro da floresta, que hipnotiza e acalma...
Do silencio e do suspiro que escapa da noite,
Da procura e da resposta...
Saudade...
O que transcende o tempo e as memórias
O que transcende o silêncio do que é abafado por
Interesses questionáveis
O que transcende a própria saudade de sentir...
Sentir...
É atingir o inatingível,
decifrar o indecifrável,
transpor o intransponível,
explicar o inexplicável,
compreender o incompreensível,
violar o inviolável,
profanar o mais sagrado.
E viver a plenitude do inusitado...
decifrar o indecifrável,
transpor o intransponível,
explicar o inexplicável,
compreender o incompreensível,
violar o inviolável,
profanar o mais sagrado.
E viver a plenitude do inusitado...
Para ter sentimento...
Quebrei todos os preceitos,
livrei-me de preconceitos,
rompi barreiras,
transcendi fronteiras,
desagravei as leis,
desacatei princípios,
desmoralizei os fatos,
repudiei valores.
Morri de amores...
Sem Sentir...
É ver o amanhecer sombrio
trazendo a luz de um sol sem brilho...
É ver a noite sem o prata da lua
e o breu nocturno de estrelas apagadas;
fantasias pelos cantos, desperdiçadas,
entre sonhos vazios, solitários, vagos.
É viver com a sensação de ter morrido;
é morrer como se não houvesse nascido...
Sentir é muito mais do que um sentimento
é viver...
p.s. Carpe Diem
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